Dando continuidade à comemoração dos 25 anos da revista Apólice, nessa segunda-feira, dia 31, a editora da revista, Kelly Lubiato, comandou mais uma conversa no “Diálogos Apólice 25 anos” com o tema “Vida e previdência privada – o mercado de seguros no pós-pandemia” que contou com a participação de Alfeo Marchi, da MAG Seguros, Paula Bernardoni, da Prudential do Brasil, e José Luiz Florippes, diretor de seguros da Omint.
Alfeo Marchi lembrou que o seguro de vida vem crescendo nos últimos anos e que a pandemia trouxe uma percepção de valor. “Isso causou no consumidor a necessidade de buscar proteção”, disse. Para ele, a necessidade do relacionamento à distância foi o que mais impactou o setor. “Poucas seguradoras estavam preparadas para esse momento e acelerou a busca de produtos mais amplos e democrático”, opinou.
Para Florippes, a pandemia provocou mudança nos produtos de vida. “Lançamos produtos novos nos adequando à nova realidade e necessidade do mercado”, afirmou. E completou.“As pessoas também estão mudando. O brasileiro não tinha tanta percepção da importância do seguro de vida individual”, disse.
Para Márcio, da Prudential, percebe-se que os consumidores mudaram. “As pessoas buscam mais pela palavra seguro de vida no Google, por exemplo, proteção financeira também é outro assunto muito pesquisado”, apontou. Para ele, há muitas oportunidades no mercado. “Hoje temos 15% do mercado protegido, mas há uma vontade de pelo menos 20% das pessoas em buscar a proteção do seguro de vida”, disse.
Florippes destacou ainda que a pandemia pode ser um momento interessante para o corretor diversificar a carteira. Ele lembrou que a Omint está completando 40 anos de mercado. “Sempre oferecemos um produto diferenciado no saúde e entendemos que tínhamos que abraçar nosso cliente como um todo”, disse. Há quatro anos a companhia passou a oferecer seguro individual e busca oferecer a mesma qualidade do serviço oferecido no segmento saúde. “Existem corretores que vendem só saúde, outros que vendem só vida, e hoje temos uma linha de produtos para oferecer todos os corretores”, pontuou.
Márcio Braga disse que no seguro de vida grupal existe a necessidade de se entender as necessidades do cliente para a comercialização. Ele ressaltou que o momento econômico tem impactado na negociação já que clientes procuram manter os benefícios e reduzir o valor. “Hoje o grande diferencial das companhias que atuam com seguro de pessoas é a entrega”. Ele disse que a se a companhia deve buscar fazer a emissão, liberação, o que envolve o dia a dia do seguro de forma rápida e nisso a pandemia ajudou a acelerar muitos processos. “A interação digital ajudou muito nesse processo”, afirmou.
Alfeo ressaltou a importância da tecnologia. “Seguradoras e corretores que estavam mais avançados em tecnologia estão se saindo melhor nesse momento”, pontuou. Ele disse que a grande dificuldade da pandemia é o afastamento do cliente final. “nesse momento conseguimos oferecer conforto para o corretor mesmo à distância com ferramentas digitais de venda”, disse.
Os participantes também responderam perguntas dos participantes. Os Diálogos Apólice continuam até o dia 2 de setembro e podem ser acompanhados no canal da revista no Youtube.
Autor: CQCS | Sueli Santos