A MAPFRE realizou, na última terça-feira (1), uma coletiva de imprensa com os principais veículos do setor. Luis Gutierrez, CEO da MAPFRE Seguros e Fernando Pérez-Serrabona, CEO da MAPFRE Brasil foram os executivos responsáveis por responder às perguntas dos jornalista.
Serrabona iniciou a transmissão falando sobre a posição ocupada pelo grupo no mundo e no mercado brasileiro. A seguradora possui operações em mais de 100 países e nos cinco continentes. “Além disso, somos o primeiro grupo multinacional de seguros na América Latina”, pontuou. O executivo também detalhou que a MAPFRE Brasil é o 5º maior grupo do Brasil e apresentou um lucro líquido de R$ 334 milhões no primeiro semestre de 2020.
Durante a pandemia, a companhia desenvolveu estratégias para que seus colaboradores pudessem estar o mais seguros possível e para que seu atendimento continuasse a funcionar da melhor forma possível. “Nos preocupamos em manter os níveis de atendimento, em oferecer manutenção e continuidade nos serviços aos clientes, priorizar os serviços a clientes dos grupos de riscos, entre outros”, acrescentou.
O mercado de Seguros apresentou mudanças durante o período de pandemia, por essa razão, Luis Gutierrez aproveitou a oportunidade para aconselhar os Corretores. “Vamos ter que ser mais afetivos, vamos ter que falar o português que eles precisam para entender o mercado de seguros, temos que adaptar nossas Corretoras para as novas demandas e nossas formas de comercialização”.
“A primeira coisa que fizemos foi darmos possibilidades aos Corretores, como a renovação automática, fornecemos para eles informações sobre tecnologia, marketing digital e como usá-los.Com nossos corretores parceiros já estávamos trabalhando com analytics, que é análise da carteira deles, para que eles possam ver como podem vender”, pontuou o CEO quando questionado sobre as iniciativas da MAPFRE para auxiliar os profissionais de seguros no começo da pandemia.
Um produto que representa uma grande oportunidade para o Corretor é o seguro Agrícola. Ele atingiu a marca de 1 milhão de apólices contratadas com auxílio do governo federal. Sobre esse produto, Luis pontuou: “Os Corretores são muito importantes na distribuição de seguros e deveriam ser nesse caso. Para esse caso, os Corretores precisam de conhecimento, eles têm que ser formar no seguro agrícola porque é um setor muito distinto dos outros ramos. E precisamos atrelar tudo às novas tecnologias: vistoria por satélite, previsão por meteorologia e afins”.
Na oportunidade, também foi abordado sobre a consulta pública da Susep sobre os seguros de danos massificados e a facilitação que pode haver no lançamento de novos produtos e flexibilização da fiscalização. Gutierrez esclareceu: “Inovar é sempre bom.Ter uma fiscalização um pouco mais elástica também é bom, mas exige cuidado. Os extremos não são bons. Vamos estar trabalhando, criar produtos mais fáceis, mas ágeis para atender as necessidades dos clientes vai ser muito bom, o que não podemos acreditar é que a magia existe no seguro”.
Autor: CQCS | Carla Boaventura