O CEO da Sompo, Francisco Caiuby Vidigal Filho, participou da live CQCS nesta segunda, dia 4 de maio. O executivo compartilhou como tem sido a experiência do home office. A companhia colocou 1850 colaboradores trabalhando remotamente. Ele contou que em dezembro aconteceu um piloto com 80 pessoas quando nem se imaginava que o home office seria uma necessidade.
Os setores de tecnologia, facilities e o RH foram fundamentais nessa logística. O executivo compartilhou que a operação está funcionando muito bem. “Tivemos problemas? Sim, mas foram resolvidos”, revelou.
O executivo lembrou ainda que a companhia sempre teve uma relação próxima com o corretor de seguros e que agora estão fazendo reuniões virtuais. “Nossa interação com os diretores e regionais está maior, temos feito visitas remotas. Só no mês de abril tivemos 17 mil visitas remotas a corretores de seguros e treinamento para mais de 3500 corretores”, revelou.
Estamos conseguindo ver que não precisa necessariamente estar presente fisicamente. “É maluco estar trabalhando há 45 dias em casa e nada parou. Tudo funciona perfeitamente. Estamos vendo que muita coisa que fazíamos dá pra fazer de forma diferente e ser produtivo”, salientou.
O CEO da Sompo disse que quando passar o período de quarentena, a companhia deve manter o sistema home office. “Pretendemos que metade dos nossos colabores trabalhem em casa e a outra metade trabalhe parte do tempo no escritório e parte em home office”, revelou.
O executivo disse que ajustes precisarão ser feitos nos contratos de trabalho home office e isso está sendo estudado pelo RH.
Francisco disse que o corretor já está percebendo que a sociedade vai clamar mais pelo seguro. “As preocupações de hoje são diferentes de 60 dias atrás. Quem hoje não está preocupado com a própria vida? O seguro de vida tem penetração baixa e a pandemia está mostrando a necessidade que temos de estar cobertos de vários riscos, como o risco cibernético. Está todo mundo trabalhando em casa. No escritório tem uma proteção, mas e em casa?”, disse.
Ele lembrou que hoje o Brasil tem pouco mais de 20% da população coberta por saúde privada e “estamos vendo quais são as perspectivas para os próximos 20 dias e isso é muito triste. O corretor de seguros está percebendo isso. Hoje ele vai ter uma visibilidade maior e o mercado de seguros também”, afirmou. Por isso, o executivo disse que o corretor precisa ver a necessidade do segurado.
Para ele, o mercado de seguros vai sair fortalecido. Temos muito o que entregar e o que oferecer para a sociedade. Nosso mercado é essencial para a sociedade”, finalizou.
Autor: CQCS