O seguro obrigatório para veículos (DPVAT) garantiu lucros bilionários às seguradoras integrantes do seleto grupo “LIDER”. O valor era alto somente para esse fim.
Prova disso é que a queda de 85% no valor pago pelo consumidor em apenas três anos não causou grandes estragos, mas bastou surgir a ideia de acabar com o “imposto” quem da noite para o dia, se tornou a coisa mais importante do mundo.
Entre 2016 e 2018, no governo Temer, o valor para automóveis caiu de R$105,65 para R$45,72 e das motos caiu de R$ 292,01 para R$185,50. Ano passado, primeiro do governo Bolsonaro, o valor foi de R$16,21 e R$84,58 para veículos e motos, respectivamente, e não se ouviu um pio sequer.
Depois do valor do DPVAT cair 87% (carros) e 71,1% (motos), veio a ideia de acabar de vez com a boquinha, mas as seguradoras gritaram.
Para esse ano de 2020, os valores seriam R$5,21 para carros e R$12,25 para motos, mas uma decisão do STF vetou a redução. A AGU vai recorrer.
Autor: Jornal A Tribuna de 08/01 Coluna Claudio Humberto