Nos demais negócios, os produtos de saúde, vida e cartão de crédito foram os que apresentaram maior crescimento, com expansão de mais de 10% de receitas
O Valor Econômico registra que a Porto Seguro informou nesta quarta-feira (2) que teve lucro líquido de R$ 278 milhões no primeiro trimestre, com alta de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os prêmios auferidos aumentaram 7%, a R$ 3,7 bilhões. Já o resultado financeiro caiu 23%, a R$ 236 milhões. O índice combinado – que indica a eficiência operacional e, quanto menor for, melhor – caiu 5,7 pontos porcentuais, a 93,5%.
“Entregamos um resultado operacional três vezes maior, reflexo do melhor índice combinado dos últimos dez anos, ultrapassando os ganhos financeiros do período. Nosso êxito em ajustar a operação ao mesmo tempo em que o desempenho financeiro foi impactado pela menor taxa de juros da nossa história confirma a visão de que esses dois tipos de resultados devem ser analisados e geridos de forma integrada”, diz a companhia, no relatório de administração.
A receita total cresceu 8%, a R$ 4,4 bilhões. O retorno sobre o patrimônio (ROAE) alcançou 15,9%, com um aumento de 2,1 pontos ante o primeiro trimestre de 2017. No segmento de automóveis, a sinistralidade caiu 6,8 pontos, a 53,3%. Em patrimonial, a queda foi de 2,7 pontos, a 32,5%. E em seguro saúde, houve aumento de 4,4 pontos, a 79,3%.
A melhora no resultado da Porto veio principalmente da evolução do resultado de seguros de automóveis, segundo a companhia, que dobrou a lucratividade no período. Ao longo do ano passado, a Porto focou na recomposição dos preços dos seguros e busca de melhora das margens, na esteira da queda do resultado financeiro.
A estratégia resultou em movimentos distintos de crescimento de prêmios entre as marcas. Para a marca Porto Seguro, os prêmios permaneceram estáveis, enquanto Azul e Itaú cresceram dois dígitos.
Nos demais negócios, os produtos de saúde, vida e cartão de crédito foram os que apresentaram maior crescimento, com expansão de mais de 10% de receitas, impulsionados pelo aumento do volume de clientes.
Autor: Valor Econômico